Após vitória no clássico, Roger afirma: "Podemos enfrentar qualquer um de igual para igual"

Atacante alvinegro concedeu coletiva nesta tarde (11) e mostrou confiança no duelo de quarta-feira contra o Grêmio pela Libertadores

Após vitória no clássico, Roger afirma: "Podemos enfrentar qualquer um de igual para igual"
(Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo FR)
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Por Antonio Bernardo

O Botafogo se reapresentou nesta segunda-feira (11) após vitória por 2 a 0 no clássico contra o Flamengo. Os titulares ficaram na academia realizando trabalho regenerativo, enquanto os reservas e os jogadores Joel Carli, Rodrigo Lindoso, Marcos Vinícius e João Paulo que se recuperavam de lesões e estão aptos a jogar.

O escalado para conversar com a imprensa foi Roger, que marcou os dois gols determinantes para a vitória alvinegra na noite anterior. Perguntado sobre a lesão de Leandrinho, o atacante mostrou-se triste pelo companheiro de clube e falou sobre a gravidade da lesão:

"A gente fica triste pelo Leandrinho, vinha treinando forte, notícias que chegaram hoje são de uma lesão grave", comentou.

Após chegar aos 16 gols na temporada, Roger não escondeu sua felicidade com a marca atingida. Aproveitando o gancho da pergunta, comentou sobre a vitória em cima do Flamengo após uma sequência de oito partidas sem conseguirem tal feito.

"Fico feliz, de fazer o que eu amo, pelos gols, por ter vencido o clássico, precisávamos vencer esse adversário. Estava virando motivo de chacota. Traz muito alegria para mim", afirmou. Após isso, falou da motivação para marcar um gol na Conmebol Bridgestone Libertadores"Sim, estou motivado, faz tempo que não marco na Libertadores. Esses dois últimos jogos foram bem legais, consegui marcar, ter boa performance. Essa semana de treinos foi ideal para tirar pressão, voltar forte. Estou pronto, confiante, alegre, leve. Vou botar essa bola para dentro se Deus quiser".

Perguntado sobre o adversário de quarta ser uma equipe do mesmo país, Roger afirmou que é uma situação diferente pelos dois clubes já terem se enfrentado previamente na competição nacional, tendo uma vitória para cada lado. Por isso, afirmou que as equipes se conhecem bastante e tal fator leva a igualar as chances para cada lado.

"Você começa a deixar 50% a 50%. Já nos enfrentamos no Brasileiro, uma vitória e uma derrota para casa. Eu já vou enfrentar esses caras há 10 anos, quantas vezes já enfrentei o Léo, o Bruno Rodrigo... A diferença é essa, você conhece bem a outra equipe, sabe as características a fundo de cada um. Isso deixa muito parelho. Não vejo vantagem, pois é clássico", afirmou o atacante.

Sobre a cara do Botafogo, Roger comentou que a identidade criada pelo time é a de entrega total, sempre se entregando o máximo e jogando no limite. Também disse que cobra muito o elenco para treinar nesse estilo, mostrando a identidade do time.

"Equipe que criou uma identidade, que é se entregar. Nosso lema é treinar com seriedade, fazer seu melhor todos os dias. Eu cobro todos para treinar no limite, assim você vai jogar no limite. Virou uma característica. Não sei dizer a receita, de onde vem, mas nosso time não se entrega, luta por todas as bolas. Ano do Botafogo merece essa classificação", afirmou. Passando confiança máxima, Roger declarou que a equipe alvinegra está preparado para enfrentar qualquer equipe: "Podemos enfrentar qualquer um de igual para igual".

Sobre Leo Valencia e João Paulo, recuperado de lesão, Roger explicou as características de cada um e mostrou apoio a decisão do técnico Jair Ventura para definir o titular.

"As características são diferentes. João é mais passador, pensador, cara que ajusta o nosso time. Grande pensador do Botafogo. Valencia é um meia mais agudo, cara que joga para frente, tem o drible, finalização. Quem o Jair escolher vamos estar bem servidos. Leo fez grande jogo ontem, teve tempo para se adaptar. E o João está voltando", declarou. Já sobre Rodrigo Pimpão, elogios não faltaram por parte do atacante. "Falar do Pimpa é fácil. É a cara do Botafogo. Dificilmente vem conseguindo acabar os jogos porque se entrega muito, ao extremo. Muitas vezes deixa de ser atacante para ser mais marcador. Tudo que ele está vivendo esse ano é merecedor. Cara que treina no seu limite, fico feliz com o sucesso dele. Está de contrato renovado, mais leve, tem 24 meses para cuidar das crianças (risos). Vou trabalhar para ele fazer mais um na quarta, está na briga pela artilharia, né? Ser artilheiro da Libertadores coroaria o ano dele e o nosso".

Para explicar o apelido de "Rajada", o atacante falou que o responsável pela brincadeira foi o zagueiro Marcelo, por quem rasgou elogios e mostrou total confiança no jovem defensor alvinegro.

"Foi o Marcelão que colocou esse apelido aí. Fala que sou rajada, que faço gol, brincadeira nossa de vestiário. É um menino especial, com uma história bonita de vida, de superação, amizade bem bacana. Sempre falo das joias, e esse menino é uma. Precisa ser lapidado, mas tem mostrado que é um grande jogador, da conta do recado quando o Carli não joga", concluiu.

O Botafogo enfrenta a equipe do Grêmio nessa quarta-feira (12), às 21:45 no Estádio Nilton Santos.