O Fluminense retorna à Quito na noite desta quinta-feira (21), às 19h15 (de Brasília), para enfrentar a LDU na altitude de 2,750 metros, valendo vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Após vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Tricolor tem a vantagem do empate. O vencedor enfrenta o Flamengo, que eliminou a Chapecoense, na próxima fase.

Após oito anos, o Fluminense retorna ao estádio Rodrigo Paz Delgado, antiga Casa Blanca. No local, são três jogos, duas derrotas e apenas um empate, além de nove gols sofridos e apenas três feitos. Na última vez em que jogou por lá, perdeu para a LDU por 5 a 1, pela ida da final da Copa Sul-Americana 2009. O retrospecto é ruim, mas pela primeira vez o Tricolor jogará com alguma vantagem.

Sem Henrique Dourado, Abel faz mistério

Além de ter que jogar novamente com a dupla de zaga reserva, o técnico Abel Braga tem outra dor de cabeça para resolver. O artilheiro Henrique Dourado cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo e está de fora do jogo mais importante do ano tricolor. O treinador fechou o treino realizado em Quito, mas a tendência é que a escolha do substituto seja entre Sornoza, Pedro e Peu.

O Fluminense tem outro motivo para se preocupar além dos desfalques por lesão ou suspensão. A altitude de Quito sempre foi problema para o Tricolor, que levou nove gols nos últimos dois jogos contra a LDU no estádio Rodrigo Paz Delgado, sendo cinco deles na decisão da Copa Sul-Americana 2009.

Em meio a lesões e suspensões, o Fluminense terá o retorno do volante Orejuela. O equatoriano sentiu dores na coxa esquerda no intervalo do jogo contra a LDU, foi substituído e acabou poupado do jogo contra o Atlético-PR no último domingo, pelo Brasileirão.

LDU aposta na altitude para reverter placar

Pela primeira vez na história do confronto, a LDU joga em Quito precisando reverter uma derrota sofrida no Maracanã. Para isso, a principal aposta da equipe está na evolução do futebol jogando em casa com o apoio da torcida e a altitude de 2,750 metros.

Além disso, a LDU aposta também em marcar um gol no começo do jogo. Isso não foi problema na final da Libertadores de 2008, quando Bieler abriu o placar no primeiro minuto. Já em 2009, na decisão da Sul-Americana, o primeiro tento equatoriano saiu aos 19 minutos. Ao todo, somando as duas finais jogando em casa, foram seis dos nove gols feitos antes do intervalo.