Americanos dominam e Darlan fica fora do pódio no arremesso de peso

Em prova dominada por Ryan Crouser, que bateu o recorde olímpico três vezes, brasileiro ficou em quarto lugar e não alcançou o pódio olímpico 

Americanos dominam e Darlan fica fora do pódio no arremesso de peso
Foto: Wagner Carmo/CBAt
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Por Lucas Lira

Na prova de arremesso de peso, disputada na madrugada desta quinta-feira (4), pelas Olimpíadas de Tóquio, o brasileiro Darlan Romani ficou em quarto lugar, com uma marca de 21m88, ficando a 59cm do pódio.

O americano Ryan Crouser dominou a prova do começo ao fim. Ele bateu o recorde olímpico, que já era dele, três vezes seguidas. O arremesso de peso é uma modalidade olímpica desde 1986, nos Jogos de Atenas, e, em apenas uma edição, o americano conseguiu quebrar o recorde quatro vezes - ele também é detentor do recorde mundial da competição. Se fosse possível, Ryan levaria as três medalhas para casa. O americano conquistou as cinco melhores marcas da prova. 

Ryan Crouser conquistou o ouro com uma marca de 23m30, a prata ficou com Joe Kovacs - que também é americano - com uma marca 22m65. A medalha de bronze, que foi a maior esperança de Darlan durante a prova, ficou com o neozelandês Thomas Walsh, com um arremesso de 22m47. Este foi exatamente o mesmo pódio da Rio 2016.

"Obrigado Brasil"

Apesar do bom desempenho, o resultado final não foi o esperando pelo brasileiro, que se viu novamente a um passo do pódio. No Campeonato Mundial, Darlan também parou na quarta posição. Nas Olimpíadas do Rio, em 2016, ele ficou em quinto lugar.

“Mais uma vez a história se repete. Os meninos estão de parabéns. Crouser mais uma vez com 23 metros. Os caras são bons, não tem muito o que falar. Foi uma excelente competição. Acredito que poderia ter arremessado mais. Tenho que parar para analisar. A pandemia complicou tudo. Ano passado a gente vinha treinando forte. Entrou a pandemia, tudo que aconteceu, a cirurgia, Covid. Enfim... É difícil falar. Só quero agradecer a torcida de todos. Mais uma vez sou quarto, mas não quero mais isso na minha vida. Tem um novo ciclo, dessa vez mais curto. Se eu dava 200%, agora vou dar 300%. Obrigado Brasil”,  disse Darlan ao Sportv após a prova.