Envolvendo atletas de toda a América do Sul, começou hoje (20) no Centro Paralímpico em São Paulo o PARAPAN de Jovens 2017. Mandatários importantes doe evento como o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Sir Philip Craven, o presidente do Comitê Paralímpico das Américas (APC), José Luis Campo, e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do IPC, Andrew Parsons, concederam entrevista coletiva no Centro de Imprensa.

Outros atletas como a brasileira Danielle Rauen, medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, e o nadador mexicano Raúl Martinez Valdez, participante do projeto Road to São Paulo da Agitos Foundation, do IPC, também marcaram presença na coletiva de abertura.

Apostando forte nas Américas há um bom tempo, o IPC por intermédio de seu presidente Philip Craven, iniciou a coletiva comentando justamente a evolução esportiva no continente: "Fico Muito feliz em ter este recorde de mais de 800 atletas de 20 países. Isso aumenta o movimento paralímpico na América. Isso vem crescendo muito nos últimos 10 anos. Em 2007 o Rio de Janeiro foi a sede tanto dos jogos Parapan-Americanos quanto dos Pan-Americanos. Desde então na América o número de competidores só aumenta. Atletas das Américas estão ganhando mais medalhas. Na Olimpíada de 2016 teve um grande aumento comparando com as conquistas de Pequim e Londres", ressaltou o britânico.

Sobre o tão questionado legado dos eventos realizados ano passado, Craven demonstrou que se deve ter mais paciência com os resultados a curto prazo: "Eu acho difícil falar disso após seis meses dos jogos. Muitas vezes demora mais de 1 ano pra que isso comece a ser notado. O IPC vai seguir apostando nos comitês nacionais para que o continente se torne cada vez mais forte", acrescentou. 

"Essa competição fala de atletas que ainda irão brilhar. Vimos atletas do Parapan em 2005 iluminados na competições seguintes. Organizar isso agora em um local que é legado da Olimpíadas passada confirma o compromisso do Brasil nos esportes paralímpicos com o mundo. Estamos trazendo atletas de alto nível. Hoje ela é a quarta edição e está com muito prestigio", afirmou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

O PARAPAN desde ano bateu o recorde de atletas comparando-se as edições passadas: serão mais de 800 competidores

A porta-bandeira Danielle Rauen, falou da importância que esta competição teve em sua carreira: "Foi muito importante para mim e todos os outros atletas participar de uma competição assim. Como tratar a mídia, os patrocinadores, é muito bom para o avanço do atleta. É muito produtivo para os mais jovens ver o quanto vale a pena o esforço no esporte. Ser porta-bandeira é uma felicidade enorme, farei de tudo pra sair daqui com uma medalha", concluiu a mesatenista.

O programa da competição contará com 12 modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, halterofilismo, vôlei sentado, natação, tênis de mesa, basquete em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas.