Depois de 1h30 de embate contra o neo-zelandês Micheal Venus e o sul-africano Raven Klaasen, o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers puderam levantar seu 13ª troféu desde que a parceira foi fixada e formada. Atuais bicampeões do ATP Finals, a parceria conquistou seu terceiro Masters 1000 juntos, dessa vez em Toronto. Para triunfar na Rogers Cup, a parceria australo-finlandesa anotou parciais de 6/2, 6(7)/7 e 10-4 no super tie break.

O título soma-se à outras duas conquistas na temporada, o ATP 500 de Queen’s, o ATP 250 de Brisbane e as outras 12 taças da parceria, que incluem o Aberto da Austrália, os Masters 1000 de Shanghai e os ATP Finals do ano passado e o de 2016. Kontinen, agora, é o quinto colocado no ranking mundial de duplas. Já Peers está uma colocação acima na lista.

Em sua final de número 20, Kontinen não teve vida fácil após o primeiro set. Ao lado de Peers, o finlandês não teve dificuldades para conseguir quebras dos rivais no primeiro set e os quebraram dois games, executando saques fortes no piso duro canadense. Porém, Klaasen e Venus mostraram boa recuperação para pressionar os rivais em jogo parelho na segunda parciais. Dessa vez, melhor para a parceria do sul-africano e do neo-zelandês que conseguiram vencer o tie break por 9-7.

Com tudo igual no placar, na parcial decisiva, Kontinen e Peers voltaram sacando muito e mais agressivos. A dupla se posicionou melhor em quadra para não dar chances as devoluções rápidas dos oponentes. Além disso, a parceria conseguiu serviços potentes, consistentes - 15 aces no total - e não cedeu pontos no serviço. Já Klaasen e Venus não tiveram dificuldades nos seus saques e acabaram caindo por 10-4 no set decisivo.