Na tarde deste sábado (31), Portugal e Grécia participaram de um amistoso internacional festivo no Estádio do Jamor, que marcou o centenário da Federação Portuguesa de Futebol e a despedida dos torcedores portugueses da sua seleção.

Cristiano Ronaldo, com uma lesão na coxa, pára por dez dias. O melhor do mundo ficou no banco de reservas, juntamente com o zagueiro brasileiro naturalizado português Pepe e de Fábio Coentrão.

A seleção portuguesa, que está no Grupo G da Copa do Mundo, fará a sua estreia no torneio no dia 16 de junho, diante da Alemanha, em Salvador. Já a Grécia está no Grupo D e a sua estreia será diante da Colômbia, em Belo Horizonte.

Portugal e Grécia se enfrentaram há exatos dez anos da final da Eurocopa de 2004, onde os gregos levantaram o título da competição pela primeira vez, na casa do adversário. O placar foi de 1 a 0 e o gol foi marcado de cabeça, por Haristeas. Na época, o treinador da seleção portuguesa era Luiz Felipe Scolari, atual técnico da seleção brasileira.

Momento do gol de Haristeas, que deu o título inédio da Eurocopa para a Grécia, em 2004 (Foto: Nuno Madureira)

Em um jogo onde Portugal foi mais ofensivo e buscou o gol durante boa parte dos noventa minutos, enquanto a Grécia atacou em raras oportunidades, o jogo entre as seleções não saiu do zero a zero. O próximo compromisso da seleção portuguesa será diante do México e Irlanda, em mais dois amistosos visando a preparação da equipe para o torneio mundial. A Grécia ainda enfrentará Nigéria e Bolívia antes de desembarcar no Brasil para a Copa do Mundo.

Portugal pressiona, mas peca nas finalizações

O jogo mal havia começado e Portugal já teve a sua primeira chance de gol na partida. Éder recebeu lançamento, pulou mais alto que o zagueiro adversário e cabeceou no meio do gol, para a defesa do goleiro Karnesis. Cerca de dois minutos depois, a seleção portuguesa chegou com perigo novamente, através de Bruno Alves. O camisa número 1 grego realizou as defesas. A Grécia tratava de se fechar na defesa, apostando nos contra-ataques.

Enquanto os gregos apostavam na marcação, os portugueses, com mais posse de bola, insistiam muito pelas laterais com João Pereira e André Almeida, através dos cruzamentos. Mas a partir dos dezenove minutos, a postura grega passou a mudar. Os jogadores adiantaram a marcação e passaram a pressionar a saída de bola dos portugueses.

O tempo foi passando e a qualidade do jogo caiu muito tecnicamente, dos dois lados: Portugal, que teve três grandes chances reais de gol com sete minutos, apenas trocava passes esperando o fim do primeiro tempo; Já a Grécia, que ensaiou uma tentativa de pressão no adversário, retornou ao seu campo defensivo.

Até que então, aos 37 minutos, a Grécia chutou pela primeira vez ao gol. Torosidis arriscou uma bomba de fora da área, mas a bola passou por cima da meta de Eduardo. Aos 45 minutos, fim de primeiro tempo.

Grécia pressiona no final, mas o marcador não sai do zero

Com algumas alterações realizadas no intervalo, as equipes retornaram. Como no primeiro tempo, Portugal troca passes e pressiona em busca do gol, enquanto a Grécia opta pelo jogo defensivo.

Aos vinte e três minutos, Portugal tem mais uma chance real de gol. Nani recebe e chuta, mas Kenesis defende, porém dá rebote; o mesmo jogador português pega o rebote e arrisca novamente, porém o goleiro da Grécia salva a sua equipe mais uma vez. Após muito tempo só apostando no contra-ataque, os gregos começaram a levar perigo ao adversário através da bola parada.

Mesmo com os avanços, a tentativa de reação da Grécia foi em vão. Portugal continuava melhor em campo, porém não conseguia abrir o placar, pois os avanços paravam na forte marcação adversária. Assim, aos 47 minutos, fim de jogo no Estádio do Jamor. As seleções não saíram do zero a zero em campo.