Nessa segunda-feira (29), Giorgio Chiellini foi o jogador juventino a falar em coletiva de imprensa, no tradicional"Media Day" dos dias anteriores à grande decisão da Uefa Champions League. A Juventus vive os últimos dias de preparação antes da final da competição mais importante do calendário, a ser realizada no dia 3 de junho em Cardiff, no País de Gales.
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Questionado sobre as diferenças entre a Juventus finalista em 2015 (derrotada pelo Barcelona por 3 a 1) e a equipe da atual temporada, Chiellini destacou a experiência e o amadurecimento trazido pela derrota naquela decisão, além de uma diferença em atitude e em entrega coletiva:
"Você faz a diferença com atitude, com o espírito de sacrifício que todos aqui têm. Ultimamente, nos defendemos como um time. Nos sentimos diferentes e melhores do que há dois anos, nosso elenco cresceu em qualidade técnica. Mas ainda precisamos provar isto no sábado."
"Eu tenho sorte de em toda minha carreira estar atuando ao lado de Buffon. Ele merece a Bola de Ouro não pela sua carreira mas sim por tudo que vem fazendo."
Discorrendo sobre a qualidade deste elenco juventino, o camisa 3 destacou a importância do atual grupo de zagueiros, afirmando que até mesmo os considerados "reservas" estariam atuando regularmente em qualquer time do mundo. Chiellini também exaltou os sul-americanos da equipe, revelando que estes trazem uma alegria diferente aos vestiários bianconeri. Mas sobre um jogador, especificamente, o zagueiro rasgou elogios: o gigante Gianluigi Buffon.
Analisando o rival da decisão, Chiellini falou sobre a vasta experiência do Real Madrid em Champions League. Para o zagueiro, os espanhóis são letais e têm jogadores de excelência em todos os setores do campo. Perguntado sobre preferir enfrentar Isco ou Bale, o zagueiro bianconero foi diplomático e exaltou as qualidades de ambos, destacando que o jeito de jogar do Real varia, dependendo de qual dos dois estiver em campo:
"Melhor ou pior não existe, os dois [Isco e Bale] são atletas de alto nível, mas teremos que fazer determinados ajustes para encarar quem for à campo. Precisamos ser bons em achar o equilíbrio entre defesa, posse de bola e as variadas situações que este jogo pode apresentar. Eles são tão fortes que não possuem nenhum 'complexo' diante de nós, mesmo com o fato de sempre irmos bem contra eles, nos últimos anos.", afirmou o experiente zagueiro.