Análise: França domina Croácia e se sagra bicampeã da Copa do Mundo

Equipe comanda por Deschamps conquista bicampeonato após 20 anos

Análise: França domina Croácia e se sagra bicampeã da Copa do Mundo
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Por Rodrigo Bussula

No inicio da tarde de hoje aconteceu a tão esperada final da Copa do Mundo. O palco do duelo foi o estádio Estádio Lujniki na capital da Rússia, Moscou. O confronto que estava marcado para meio dia de hoje, terminou com a vitória da França frente a Croácia por 4 a 2. Um jogo aberto para os dois lados foi uma das marcas dessa inédita finalíssima de Copa.

As duas equipes vieram a campo com força máxima. Para cada lado a esperança de se sagrar campeão do mundo estava depositada em alguns craques. Modric, pelo lado croata, chegou para o duelo ao lado de Rakitic, Madzukic, como candidato a herói da partida para trazer a taça para a terra dos Balcãs. A França por sua vez apostava no bom jogo coletivo, mas também com bons jogadores individualmente, caso de Pogba, Kanté, Mbappé, Griezmann.

O primeiro tempo da partida começou morno, mas com a Croácia tomando a iniciativa. A equipe de Modric e cia tocava bem a bola mas não criou boas oportunidades de gol e nem fez o goleiro francês trabalhar no primeiro terço do confronto. Aos dezoito minutos da primeira etapa, Griezmann sofreu falta duvidosa na intermediaria, ele mesmo cobrou e após o leve desvio na cabeça de Mandzukic a bola morreu no fundo das redes.

Após o primeiro gol sofrido o esquema tático montado por Zlatko Dalić já não funcionava, e a equipe croata abusava muito de passes e lançamentos longos, a escolha pela jogada mais difícil refletia o nervosismo da seleção croata. Mesmo com um horizonte nada promissor a frente, principalmente pelo desgaste físico da equipe que já aparecia no segundo terço do primeiro tempo, a equipe empatou o jogo com um golaço de Ivan Perišić depois de uma jogada ensaiada em cobrança de falta. A Croácia estava viva.

Os times neste momento da partida já adotavam uma postura mais comedida, mas em um escanteio sem muita pretensão para o lado frânces, Perišić colocou a mão na bola após desvio e o arbitro, após utilizar o artificio do VAR, assinalou a penalidade máxima. Antonie Griezmann foi para a cobrança e bateu no canto esquerdo de Subasic, sem chances para o goleiro. França 2 a 1 e o time croata volta a estaca zero.

O segundo tempo veio e com ele o cansaço na equipe croata. Dalić pouco pode fazer para mudar o panorama do jogo, a França fisicamente começa a sobrar em campo no primeiro terço da segunda etapa. Com a marcação croata se afrouxando a cada instante, o meio campo francês tomou conta da partida e com um contra ataque mortal marcou dois gols. Pogba fez o terceiro para a França e Mbappé de fora da área fez o quarto acabando com qualquer chance croata. Mandzukic ainda descontou marcando o segundo da Croácia após falha de Lloris, que de nada adiantou e após os noventa minutos a França se consagrou bicampeã.

No geral a partida foi uma das finais mais desequilibradas dos últimos anos, onde a França sobrou em campo. Deve-se levar em conta as três prorrogações que a equipe croata passou até chegar as finais, fazendo o time chegar à finalíssima com 100 km corridos a mais que a seleção francesa, mas na bola a França merecidamente levantou o troféu mais desejado do planeta.