1-0, min. 22, Sigurdsson.

Na bola parada, Everton se reabilita e encerra sequência invicta do Chelsea

Os Toffees e Blues tiveram as melhores chances em cobranças de falta e escanteio, mas só o mandante soube aproveitar a oportunidade para sair com os três pontos

Na bola parada, Everton se reabilita e encerra sequência invicta do Chelsea
Foto: Divulgação/Everton
lucasfmonteiro1
Por Lucas Monteiro

Na tarde deste sábado (12), o Everton venceu o Chelsea por 1 a 0, no Goodison Park, pela 12ª rodada da Premier League, com gol do meia Sigurdsson de pênalti. A vitória colocou os Toffees na sétima colocação com 20 pontos, enquanto os Blues permanecem na terceira colocação, mas perdem a chance de assumirem mais uma vez a liderança.

Formação tática

O Everton de Carlos Ancelotti entrou em campo no 4-3-3, com uma linha de quatro jogadores na defesa, sendo quatro zagueiros na linha inicial. Três meios-campistas e três atacantes abertos perto da área. A organização ofensiva dos The Toffees alternou entre o ataque rápido com passes verticais e com ataque direto utilizando a ligação direta para encontrar os atacantes sem precisar passar pelo centro do jogo.

O Chelsea de Frank Lampard entrou em campo no 4-3-3, com a mesma linha de quatro jogadores na defesa, sendo que entre eles, três eram zagueiros e um era lateral. A improvisação de James no corredor direito foi uma válvula de escape que funcionou durante a primeira etapa com finalizações perigosas, passes precisos e triangulação com os meias Kovacic e Havertz.

Os 90 minutos foram disputados na bola parada

Até aos 22 minutos do primeiro tempo, o Everton alternava bastante entre os corredores com os atacantes Richarlison pela esquerda e Iwobi pela direita. No entanto, a marcação pressão do Chelsea era mais forte e impedia muitas jogadas do mandante que acabou utilizando a ligação direta desde o goleiro Pickford para encontrar o centroavante Calvert-Lewin. 

O próprio camisa 9 é acionado no meio da área e na mesma hora é derrubado com o pé esquerdo levantado pelo goleiro Mendy criando a penalidade máxima para os The Toffees. O meia Sigurdsson cobra o pênalti com categoria e abre o placar para os mandantes. Dois minutos depois, em cobrança de falta pelo zagueiro James, o Chelsea teve a primeira chance clara de empatar a partida que foi impedida em uma bela defesa do goleiro Pickford.

O segundo tempo computou a posse de bola com 72% para o Chelsea e 28% para o Everton, porém, os The Toffees foram mais perigosos em cada jogada. A primeira delas começou aos 8 minutos numa cobrança de falta venenosa do meia Sigurdsson que viu a bola passar um pouco acima do travessão. 

Aos 17 minutos, o Everton por pouco não conseguiu o segundo pênalti no contra-ataque em velocidade do atacante Iowbi que disparou pelo corredor direito e em seguida lançou Calvert-Lewin que só foi impedido sendo derrubado pelo lateral-esquerdo Chilwell dentro da área. No entanto, no momento do passe de Iowbi, o VAR encontrou uma posição irregular do camisa 9 antes de tocar na bola.

Os pontos-chaves da partida poderiam ter definido outro placar, pois em sua maioria, as melhores chances e até o próprio gol foram criados na bola parada. Para não ser diferente, o Chelsea obteve a melhor chance de empate aos 35 minutos do segundo tempo na cobrança de falta do meia Mason Mount que finalizou com curva explodindo na trave esquerda do gol de Pickford.

Próxima partida

Na próxima terça-feira (15), o Chelsea enfrenta o Wolverhampton, no Estádio Molineux, enquanto o Everton enfrenta o Leicester na quarta-feira (16), no Estádio King Power, pela 13ª rodada da Premier League.