Candidato de Juvenal nas eleições pode dar a Taça das Bolinhas para o Flamengo

Carlos Miguel Aidar, candidato à presidência do São Paulo, pretende dar o título para o clube carioca

Candidato de Juvenal nas eleições pode dar a Taça das Bolinhas para o Flamengo
Taça das Bolinhas é polêmica há muito tempo no futebol brasileiro (Foto: Reprodução/ Globoesporte.com)
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Por Raphael Borges

Carlos Miguel Aidar, candidato de Juvenal Juvêncio para as eleições em abril, avisou que, se conseguir ser presidente do São Paulo, entregará a Taça das Bolinhas para o Flamengo. A famosa taça já teve vários capítulos. Com a briga entre Tricolor e Fla, o troféu foi parar numa Agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, até que a confusão sobre quem conquistou o quinto título brasileiro primeiro fosse decidida. 

A atual gestão do Tricolor briga para que a taça fique com o clube do Morumbi. Aidar é advogado da diretoria nesta causa, mas irá se desligar de todos os problemas judiciais caso se torne presidente do São Paulo. Em entrevista ao Diário de S.Paulo, Aidar, que foi fundador e presidente do Clube dos 13, disse que irá propor cinco jogos entre os dois clubes. O vencedor dos três primeiros jogos ficaria com a taça. 

"A minha ideia é pedir uma reunião do Conselho para análise e discussão jurídica. Eu criei o Clube dos 13 e vou contar a história política, o que era a Copa União. Vou dizer ao Conselho para que a gente pare com essa briga e dê a taça para o Flamengo. Ou vamos procurar o Flamengo e propor cinco jogos: quem ganhar os três primeiros fica com a taça. Se o conselho aprovar, farei. Se desaprovar, ficaremos com a taça. É a coerência da minha parte", disse Carlos Miguel Aidar.

A Taça das Bolinhas foi criada para premiar o time que conquistasse o penta do Campeonato Brasileiro primeiro. O Flamengo conquistou seu quinto título em 92, porém, ainda existe uma dúvida de quem foi campeão Brasileiro em 87 - Flamengo e Sport estão no imbróglio. Em 2012, o clube paulista foi obrigado a devolver a taça para a Caixa Econômica Federal e, até hoje, nada foi decidido.