O Atlético-MG apresentou o meio-campista Valdívia, nessa terça-feira (30), na Cidade do Galo. No início da noite, simultâneo à entrevista, o atleta teve seu nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário), da CBF, e já pode estrear neste domingo (4), às 16h, na partida diante do Palmeiras, no Allianz Parque, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

Na apresentação, o reforço alvinegro vestiu a camisa e, com bom humor, concedeu sua primeira entrevista coletiva como jogador do Galo, ou “Galo Doido”, como ele mesmo abordou. O jogador revelou a satisfação de compor o elenco atleticano e destacou a vontade de marcar seu nome na equipe.

“Agradeço a oportunidade de vestir esse manto, do Galo doido. Estou muito feliz. Vim brigar por posição, independente do que eu já fiz, aqui é o recomeço. Não sou ninguém aqui hoje, ao meu ver. Então vou criar isso dentro do Galo, fazer gols, dar alegria aos torcedores, para fazer meu nome aqui dentro”, disse.

Segundo Valdívia, ele possui o perfil que marcou a postura do Atlético nas últimas temporadas e que agora será melhor atuando no lado alvinegro. “Tenho todas as características do time. Já joguei contra várias vezes, mas agora, a favor, vai ser bem melhor pro Atlético. O presidente falou do projeto que tinha pra mim aqui. Fiquei muito satisfeito com isso e agora é só esperar para que nas partidas a gente possa fazer por merecer”, revelou.

Valdívia abordou sua vinda ao Galo como uma oportunidade para, de certa forma, reencontrar o bom futebol que o fez destacar atuando com a camisa do Internacional. Entretanto, sabe da dificuldade saudável que vai encontrar, uma vez que o elenco é recheado de bons atletas na sua posição.

“Antes de vir pra cá, fui ver a lista [de jogadores] e só tem craque. Então, eu sabia que seria muito difícil conseguir uma posição, mas também me considero um craque. Já mostrei isso e posso mostrar de novo. Ninguém desaprende a jogar futebol. A briga vai ser muito boa, óbvio que vai ser difícil para o Roger escalar, mas quem tiver melhor vai jogar. Vai ser bom para o Galo”, afirmou.

E por falar em jogar ao lado de grandes jogadores, ele revelou que existe um pouco de ansiedade e que no dia a dia vai se adaptando às características dos novos companheiros. “Fico ansioso sim, mas já joguei com Nilmar, D'Alessandro e vários jogadores de nome. Mas aqui, do lado de Robinho, Fred e Rafael Moura, a cada dia e a cada treino, você vai pegando o estilo de jogo deles. Claro que conheço, mas jogar do lado, fazendo um dois, é mais fácil”, disse.

Descontraído, ele fez questão de explicar aos jornalistas e torcedores a razão do apelido que vem o acompanhando há algumas temporadas. "O poko significa muito. E como sou lindo assim, falo Poko lindo, poko charmoso, olhos verdes, mas o pessoal daqui me chama de poko feio, não sei o porquê. Estou sempre dando risada e puxo para o poko lindo que é melhor", brincou.

Ele ainda abordou que, apesar do bom humor, o dever de jogar bem vem em primeiro lugar. “O torcedor pode esperar muita raça e muita vontade. Vou me dedicar muito. Primeiro você faz o dever e depois o lazer. Então jogar bem é o que quero, só pensar em coisas boas aqui no Galo. A torcida vem me dando apoio e força. Já me chamam de Galo Doido, Poko Galo Doido”, completou.

Antes da partida do domingo, o Galo recebe o Paraná, nesta quarta-feira (31), às 21h45, no Independência, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil 2017. O duelo decisivo vale vaga na próxima fase da competição. Na ida, a equipe alvinegra foi derrotada por 3 a 2 e precisa de uma vitória simples, diante da torcida, para se classificar.