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Ministério Público solicita bloqueio de R$ 57 milhões das contas do Flamengo

Ação foi movida hoje a tarde contra o clube e representa o valor de indenização pedido pela Justiça, para as famílias das vítimas da tragédia no Ninho do Urubu

Ministério Público solicita bloqueio de R$ 57 milhões das contas do Flamengo
Foto: Site/Flamengo
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Por Pedro Arthur Sales Souza

Na tarde desta quarta-feira (20), o Ministério Público e a Defensoria Pública moveram uma ação contra o Flamengo pedindo bloqueio de R$ 57 milhões das contas do clube. O pedido ocorre após a falta de acordo entre o clube e o órgãos públicos pelo valor da indenização.

A quantia seria referente ao total de todas as indenizações referentes aos atingidos pelo incêndio no Ninho do Urubu, nos cálculos das instituições públicas, incluindo pessoas que não tiveram nenhum tipo de lesões. Na proposta do Rubro-Negro, de acordo com o "Globoesporte.com", para separar os débitos, o clube dividiu as quantias em 4 grupos: Vítimas fatais, vítimas lesionadas com dano permanente, vítimas lesionadas com danos temporários e vítimas não lesionadas.

A indenização varia de valor e suporte às famílias e atingidos de acordo com o grupo. O grupo das vítimas fatais receberia 150 mil reais para o genitor (se tiver pai e mãe, o valor seria pago a cada um dos dois), 50 mil para o(s) irmão(s) e 25 mil para cada avô.

Para as vítimas com danos permanentes, o lesionado receberia pagamento integral dos estudos até o fim do ensino médio e um cargo de função administrativa no clube caso o atleta não se profissionalize como jogador de futebol. Além disso, teria a opção de pagar uma pensão mensal com a valores a combinar e mais 150 mil reais. Já os que tiveram apenas danos temporários, receberiam 40 mil reais por dano moral individual.

Por último, no grupo das vítimas sem lesões, esses receberiam apenas 20 mil reais também por dano moral. Esse grupo inclui todos os funcionários presentes no CT no momento do incêndio. Fora isso, o Flamengo ainda ofereceu um salário mínimo ao genitor por dez anos ou até o falecimento do mesmo (nesse caso, o que acontecer primeiro) e a criação de um projeto social de acompanhamento para as vítimas e familiares dos mortos na tragédia do Ninho do Urubu.