O Palmeiras empatou com o Bahia no último domingo (11) com uma atuação polêmica da arbitragem, onde o Palmeiras teve um jogador expulso e dois pênaltis assinalados a favor do Tricolor. Apesar disso, tivemos um bom duelo tático no Allianz Parque.

A equipe Alviverde começou o jogo pressionando e tentando jogadas principalmente pelo lado direito com Marcos Rocha e Dudu,  mas tinha dificuldade de transformar essas jogadas em chances reais de gol pela forte marcação exercida pelo Bahia no início.

Dudu viria a ser protagonista ao marcar o gol que abriu o placar logo aos 13’ de jogo,em cruzamento que foi desviado pela zaga e obrigou Douglas a espalmar e dar rebote para o atacante, que sozinho, só empurrou para as redes.

O Bahia por sua vez tentava explorar a velocidade de Lucca e Nino Paraíba pelos lados do campo, além de forçar muito a ligação direta para a briga do atacante Gilberto, que pouco apareceu no jogo.

Outro ponto a se destacar no jogo, é a boa estreia de Luiz Adriano que deu uma movimentação diferente para a equipe em relação ao que vinha sendo apresentado, principalmente jogando fora da área, coisa que antes era um problema na ligação entre o meio-campo e o ataque palmeirense.

Na segunda etapa, com um a menos, o Palmeiras acabou jogando com suas linhas mais recuadas e sem pressionar e acabou por sofrer o empate, mas em jogada muito semelhante a do primeiro gol, Dudu acabou aparecendo livre dentro da área para completar para balançar as redes e dar a vantagem no placar novamente aos donos da casa, que acabaram por tomar o empate novamente em lance duvidoso.

VAR

O VAR merece um capítulo a parte neste jogo, já que atuou diretamente nos dois pênaltis a favor do Bahia e no segundo a decisão é bem contestada.

No primeiro pênalti, a bola realmente pegou no braço de Diogo Barbosa e a decisão foi quase que unânime sobre a decisão ter sido tomada de maneira correta e sem maiores problemas.

Já a segunda penalidade foi um mar de reclamações por parte dos palmeirenses, o lance foi um carrinho de Luan em busca de travar o chute de Arthur Caike que acabou furando a bola e sendo atingido, mas o contato foi algo de movimento natural que não poderia ser evitado.

Além do lance duvidoso, o que mais irritou a todos foi o tempo que o VAR levou para tomar as decisões.Somando os dois lances foram um total de 15 minutos de jogo parado e de tensão dentro e fora do campo.