Após a vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol com time misto, o treinador do Palmeiras Abel Ferreira comentou sobre a partida, mas principalmente sobre a polêmica envolvendo seu nome após a expulsão na Supercopa do Brasil.
Sobre as ofensas e as comparações descabidas envolvendo seu nome, o comandante disse que não é a primeira vez que isso é feito contra ele e não será a última.
"Infelizmente não é a primeira vez que acontece. Me deixa triste eu perceber que resgatei o que me faltava, a minha família, e perceber que, de ânimo leve, te associam a coisas que não tem cabimento nenhum. Fico em reflexão, não quero dizer muito mais que isso. Vem de pessoas que tem cargos de muita importância e muita influência no futebol brasileiro."
Abel também fez questão de reconhecer o seu mau comportamento dentro de campo naquele momento, mas ressaltou que não foi nada além do que outros esportistas já não tenham feito.
"Eu reconheço que meu comportamento passou dos limites, e por isso fui punido. Reconheço que é um processo que tenho que melhorar. Mas não foi nada que outros treinadores já não tenham feito. Quiseram valorizar o meu comportamento em vez de valorizar a classe e categoria do grande espetáculo que houve, entre duas grandes equipes. Não fiz nada que o Guardiola não tenha feito, que o Klopp, Mourinho, Roger Federer, Ayrton Senna e (Alain) Prost, disputando um título e batendo um no outro."
Sobre a partida, o português disse que sabia que a partida não seria das melhores, já que a equipe ainda estava euforica comemorando o título conquistado no último sábado (30).
"Eu sabia que o jogo hoje não ia ser bom. Daí não ter trazido os outros. Festejamos tanto, mas tanto, mas tanto, que disse no intervalo que em outras condições eu daria um puxão de orelha. Sei o quanto eles se dedicaram em ter uma vitória limpa contra um grande adversário. Eu digo que o som da derrota é o silêncio, então o som da vitória tem que ser para desfrutar mesmo. Comemoramos todos."