Com a cabeça já no clássico do próximo domingo (2) ante o arquirrival Cruzeiro, o técnico do Atlético-MG, Roger Machado, quer um desfecho bem diferente do primeiro encontro entre atleticanos e cruzeirenses em 2017. No início de fevereiro, a Raposa bateu o Galo, no Mineirão, pelo placar mínimo, com gol do meia Arrascaeta.
Naquela época, o treinador ainda estava implantando a sua filosofia de jogo à equipe, enquanto Mano Menezes, comandante do Cruzeiro, já vinha trabalhando no time celeste desde 2016. Agora, com Atlético vivendo grande fase – 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro e classificado ao mata-mata da Copa da Primeira Liga –, Roger acredita em uma vitória sobre o rival.
"Foi o segundo jogo do ano, isso com 20 dias de trabalho, e o Mano trabalhando no Cruzeiro a pelo menos seis meses, com regularidade dentro do Campeonato Brasileiro. Tenho certeza que vai ser diferente para o nosso lado. Clássico é um campeonato à parte, pode não decidir a classificação final, mas ninguém quer perder. Queremos vencer, porque o primeiro do ano nós não conseguimos", garantiu.
"Clássico é um campeonato à parte, pode não decidir a classificação final, mas ninguém quer perder" - Roger Machado
Roger tratou de rechaçar a possibilidade de que o Galo poderá jogar por outro resultado que não seja a vitória. Afinal, o Atlético tem sete pontos de vantagem para o Cruzeiro – que joga nesta segunda-feira (27), contra o Uberlândia, e pode diminuir a diferença para quatro pontos – faltando apenas duas rodadas para encerrar a fase classificatória do Campeonato Mineiro.
"Eu não imagino que o meu torcedor vai desejar que a gente jogue o clássico administrando o resultado. O clássico é para se vencendo, independendo da situação na tabela de classificação", avisou.
Cruzeiro e Atlético se enfrentam no próximo domingo (2), às 16h, no Mineirão, valendo pela décima rodada do Estadual.
Roger destaca jogo coletivo contra a URT
Ao analisar a vitória diante da URT, nesse domingo (26), no Independência, Roger Machado enfatizou o jogo coletivo de sua equipe.
"Quando o coletivo tático vai bem, as individualidades aparecem. Você não percebe se teve um jogador nem nível mais baixo em atuação. O equilíbrio dessa coletividade faz com que as peças se sobressaiam. Nove carregam dois numa noite abaixo; agora, mais do que isso, não conseguem carregar, fica pesado", justificou.