A passagem pelo Fluminense na Florida Cup não foi das melhores. Com um empate e uma derrota nos dois jogos, o Tricolor encerrou a competição sem brilhar e com apenas um ponto. No retorno ao Brasil, o sinal amarelo está ligado para o restante da temporada e Abel Braga terá de trabalhar com o elenco para corrigir os erros.

Principal mudança para 2018, o novo esquema de três zagueiros testado por Abel Braga ainda tem muito a ser melhorado. O bloqueio por zona frente à defesa, a marcação combate dos defensores e a cobertura dos laterais deixou a desejar. Falta entendimento, que deve melhorar com o tempo, entre Gum, Renato Chaves e Reginaldo. O gol sofrido com assistência de goleiro foi o retrato da desorganização.

Por consequência disso, muitos gols saíram pelas laterais. Contra o PSV, a jogada se iniciou nas costas de Gilberto - que foi facilmente driblado no lance que originou o gol. Contra o Barcelona (EQU), um corredor entre Ibañez e Marlon foi explorado pelos equatorianos. A recomposição é algo a ser ajustado. 

Outro ponto foi o elenco curto que prejudicou o Fluminense. Além de qualidade, faltou quantidade - principalmente após 10 jogadores retornarem ao Rio de Janeiro para disputa do Campeonato Carioca. Contra o Barcelona, o Tricolor chegou a ter apenas seis atletas no banco de reservas - sendo um goleiro de 15 anos e dois volantes que estavam lesionados.

Com a saída de Diego Cavalieri, volta a busca por um goleiro titular. Tanto Julio César quanto Marcos Felipe não se destacaram na Florida Cup. Contra o PSV, o atual titular não teve culpa no gol, mas não encheu os olhos. Já o mais novo falhou no terceiro gol do Barcelona, mas a pouca idade permite que evolua no futuro. 

(Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
(Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)