O Palmeiras divulgou nesta quarta-feira o balanço financeiro de 2016 auditado. Entre os números, o que mais chama atenção é a receita arrecadada pelo Verdão no ano passado. Muito se fala de mecenato, mas na prática não se vê isso. Dos R$ 410 milhões arrecadados, R$ 103,8 vieram da torcida, com bilheteria e o Avanti. Já R$ 90,6 milhões vieram dos patrocinadores e publicidade.

Tais números acabam com a suposta prerrogativa de que o Palmeiras se beneficia de um mecenato. A média de público de mais de 32 mil pessoas por jogo no ano passado e os mais de 126 mil sócio-torcedores ajudaram o Verdão a fechar com um superávit contábil de R$ 89,6 milhões. Houve um crescimento de 7% na arrecadação em 2016 com as receitas do programa sócio-torcedor.

O balanço também mostra que a principal fonte de receita no último ano foi, assim como na maioria dos clubes da Série A, o direito de transmissão, gerando R$ 128,2 milhões. A negociação de atletas rendeu R$ 51,3 milhões. Apenas  a venda do craque Gabriel Jesus gerou R$ 46,7 milhões ao clube. Tudo isso rendeu um aumento de R$ 117 milhões na receita de 2015 para 2016.

O clube também conseguiu quitar quase R$ 15 milhões que tinha de dívidas com os bancos Banif, ABC S/A e Bradesco. Sobre a dívida com o ex-presidente Paulo Nobre, resta ao Palmeiras pagar aproximadamente R$ 60 milhões. Nobre fez empréstimos ao clube entre 2013 e 2014, além de R$ 15 milhões pelas compras de Mina e Róger Guedes, cujo valor depende apenas da venda dos atletas. 

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Sobre o autor
Henrique Toth Correa Ayres
Henrique Toth, 18 anos, de Jornalismo. Apaixonado por esportes. Viciado em futebol. Nacional, internacional, não importa, se tem uma bola rolando eu acompanho.