Formula1 VAVEL

#EquipesF1: Uma Red Bull que busca retomar o caminho do título

Após dominar a categoria entre 2010 e 2013, a equipe austríaca quer estar novamente na briga com Mercedes e Ferrari

#EquipesF1: Uma Red Bull que busca retomar o caminho do título
Foto: Reprodução/F1
savio-augusto-ferreira
Por Savio Augusto Ferreira

Nem sempre as trajetórias das equipes de Fórmula 1 estão frescas nas memórias do fã da principal categoria automobilística do planeta. Há 70 anos havia o primeiro campeonato mundial de F1, mas de lá para cá muita coisa mudou, entre elas as equipes, que hoje compõem o grid. Hoje, dez construtoras brigam pelo título, entretanto você conhece a histórias de todas elas?

Assim, VAVEL Brasil relembra os principais momentos de Alfa Romeo, Alpha Tauri, Ferrari, Haas, McLaren, Mercedes, Racing Point, Red Bull Racing, Renault e Williams. Serão duas semanas de publicações, esta primeira terão as cinco primeiras citadas acima. Em seguida, as outras cinco da ordem alfabética. Para fechar a série, vamos com os Touros:

Red Bull

A equipe austríaca Red Bull Racing compete na categoria automobilística como Aston Martin Red Bull Racing. Sua sede é na cidade de Milton Keynes, na Inglaterra. Seu início na categoria foi em 2005 quando a Jaguar foi vendida para a marca de bebidas energéticas Red Bull, do austríaco Dietrich Mateschitz

No começo de temporada 2005, David Coulthard e Christian Klien eram os pilotos. Os melhores resultados foram dois quartos lugares com Coulthard. Porém, a equipe não teve um desempenho no qual esperava, terminou a primeira temporada com 34 pontos na sétima posição do mundial de construtores. Em 2006, a equipe mais uma vez ficou em sétimo no mundial, mas somou apenas 16 pontos.

Em 2007 o desempenho da equipe já foram melhor: conseguiu um pódio com Mark Webber no GP da Europa e fez uma boa temporada, terminado o ano em quinto lugar com 24 pontos.

Em 2008, a equipe não mostrou muita evolução igual ao ano anterior, porém o início foi muito bom pontuando nas sete corridas seguidas inclusive um pódio com Mark Webber no GP do Canadá, mais a equipe não se manteve no mesmo ritmo e não conseguiu repetir os resultados bons como no começo ficando em sétimo no mundial com 29 pontos.

Já em 2009, o desempenho foi melhor da equipe desde seu começo. Com a promoção do jovem alemão Sebastian Vettel, a Red Bull conseguiu se consolidar na categoria e alcançou importantíssimas vitórias e pódios na temporada. Ao todo, foram seis vitórias e 16 pódios e ficou com vice-campeonato, com 153 pontos.

A era de ouro com Vettel

Vettel em 2012, ano de seu tricampeonato (Foto: Reprodução/F1)
Vettel em 2012, ano de seu tricampeonato (Foto: Reprodução/F1)

Entre 2010 a equipe viveu o melhor momento de sua história, a equipe austríaca conquistou o campeonato de construtores e campeonato de pilotos com o alemão Sebastian Vettel. Na temporada, Vettel não chegou a liderar o campeonato em nenhum momento, porém como dependia de uma combinação de resultados, o alemão venceu a prova em Abu Dhabi e seu rival o espanhol Fernando Alonso chegou em sétimo, isso fez com que Vettel fosse o piloto mais jovem a vencer o campeonato, com 23 anos. Uma conquista histórica.

Em 2011 a 2013 a equipe austríaca continuou dominando. Mais uma vez o alemão Sebastian Vettel foi dominante e garantiu o tetracampeonato de pilotos além da equipe ser tetracampeã de construtores conseguiu ser o tetracampeão consecutivo algo que apenas Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher.

Em 2014 com aposentadoria de Mark Webber, a Red Bull anunciou a promoção de Daniel Ricciardo como companheiro de Sebastian Vettel. O australiano surpreendeu bastante e na estreia em casa chegou em segundo porém uma irregularidade no seu motor fez com que fosse desqualificado. Na temporada, foi muito bem e chegou na frente de Sebastian Vettel no campeonato. Marcando 238 pontos e Vettel fez 161.

Em 2015, com a saída de Sebastian Vettel para a Ferrari, a dupla Daniel Ricciardo e Danil Kvyat não conseguiram brigar pelo título e a equipe ficou apenas com a quarta colocação no mundial de construtores.

Em 2016 a equipe anunciou Max Verstappen como piloto no lugar de Danil Kvyat. Logo na estreia, o holandês venceu a prova e se tornou o piloto mais jovem a vencer uma corrida de F1 com 19 anos e conseguiu se consolidar na equipe tendo grandes resultados e terminando o ano em quinto no mundial de pilotos enquanto seu companheiro Ricciardo terminou em terceiro garantindo um vice-campeonato de pilotos

Em 2017 e 2018,a equipe se manteve com resultados regulares com a dupla Daniel Ricciardo e Max Verstappen, conseguindo andar no pelotão de cima, mais não brigando pelo título com a Mercedes.

Em 2019, o francês Pierre Gasly foi efetivado na Red Bull com a saída de Ricciardo para a Renault. Porém, não conseguiu bons resultados e não convenceu o chefe da equipe Christian Horner e o conselheiro da RBR, Helmut Marko, a permanecer na equipe. Alexander Albon entrou no seu lugar e Gasly acabou sendo rebaixado para a Toro Rosso equipe no qual correu na temporada de 2018. O tailandês Albon conseguiu bons resultados como um quinto lugar no seu GP de estreia na Bélgica e partir dali manteve uma regularidade até o fim da temporada garantindo seu lugar na Red Bull para 2020.

Para 2020, a equipe austríaca deseja e busca um ano melhor, ao ponto de competir de igual para igual com a Mercedes e com a Ferrari no Mundial de Construtores.