A França garantiu presença em mais uma semifinal de Copa do Mundo, a terceira em 20 anos. O time de Didier Deschamps furou a defesa menos vazada do torneio, do Uruguai, e avançou de fase. 

O primeiro tempo foi amarrado, com os celestes fugindo da sua principal característica, que era defender. Stuani, que substituiu Edinson Cavani, se apresentava para o jogo e criava chances. Laxalt apoiava bem e dava opção para Bentancur, que buscava a criar bons lances. 

Com o decorrer do duelo, os europeus iam conseguindo o domínio do jogo, tendo a posse de bola e acuando os celestes. Griezmann, Mbappé, Giroud, todos tentando, de alguma maneira, levar perigo à baliza uruguaia. 

Aos 39 minutos da primeira etapa, o ponto mais forte da seleção sul-americana falhou. Griezmann ergueu bola na área, mas curta. Stuani estava pronto para fazer o corte, mas Varane se antecipou e precisou de um leve desvio para colocar no fundo das redes. 

No início do segundo, Óscar Tabárez mudou o time, tentou aos poucos colocar o Uruguai para frente, já que precisava de um gol para tentar forçar uma hipotética prorrogação em Nizhny Novgorod.

O baque veio logo na sequência. Griezmann recebeu passe Pogba e finalizou de fora da área. Uma bola despretensiosa e aparentemente fácil. Muslera tentou afastar de soco, mas acabou pegando mal na bola e ela passou por ele e também pela linha de sua meta. 

Partida amarrada, difícil. O Uruguai tentava algo que não estava acostumado a fazer com frequência, que era atacar e pressionar. A França foi segura, tendo a bola e a mantendo com inteligência até o fim do jogo.