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Berlusconi não ficará no Milan após venda do clube aos chineses

Instituição que cuida das cotas da família Berlusconi, Fininvest afirma que os asiáticos do Sino-Europe Sports concluirá a compra de 99,9% e não darão espaço ao ex-primeiro-ministro

Berlusconi não ficará no Milan após venda do clube aos chineses
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Por Jandir Rocha Guimarães

Empresa pertencente a Silvio Berlusconi, a Fininvest desmentiu a possibilidade de o ex-primeiro-ministro italiano continuar à frente do Milan após a venda do clube ao grupo chinês Sino-Europe Sports ser concluída. 

Segundo o veículo Adnkronos, os asiáticos que estão finalizando a aquisição das cotas do Milan teriam sugerido a Berlusconi de permanecer como presidente honorário e também com 20% das ações do clube. 

Ainda segundo a publicação, o ex-primeiro ministro italiano estaria pensando na possibilidade da proposta, mas que quer continuar palpitando na parte técnica do clube, o que significa poder decidir as contratações e demissões de jogadores e treinadores.

Mas a instituição que cuida das cotas do Milan, a Fininvest, fez questão de desmentir tais rumores e afirmar categoricamente, ao site MilanNews.it, que a negociação é por 99,9% das cotas da família Berlusconi. A empresa também garantiu que a compra do Diavolo deverá se concretizar formalmente em algumas semanas.

Metas dos chineses à frente do Milan incluem retorno à Champions em 2018 e novo estádio

A expectativa é que o fechamento oficial da negociação seja no dia 3 de março, quando a Fininvest realizará uma assembleia para os sócios do clube e, assim, apresentar quem são os investidores chineses por trás no negócio. Uma primeira assembleia será realizada dois dias antes, mas, de acordo com a imprensa italiana, é muito provável que todos os sócios estejam presente somente na última reunião.  

O grupo chinês que está concluindo a compra do Milan é a Sino Europe Sports, que no total de valores pagará cerca de € 700 milhões pela aquisição das cotas, débitos inclusos, mais o valor que será utilizado para reforçar a equipe: fala-se na Itália em € 350 milhões em três anos.