Na tarde desta segunda-feira (12), Diego Aguirre foi apresentado no CT de Barra Funda como técnico do São Paulo, após a demissão de Dorival Júnior. Com o objetivo de mudar a cara do time, o técnico afirmou estar otimista para assumir o clube no qual já jogou, entre 1990 e 1991

Ao lado do diretor executivo Raí e do superintendente de relações institucionais Lugano, Aguirre foi apresentado e confirmado até dezembro de 2018 no clube. O ex-zagueiro Darío Pereyra, também uruguaio, esteve presente na plateia para prestigiar a chegada do novo comandante Tricolor.

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O técnico foi logo questionado sobre suas prioridades no comando do Soberano, porém Aguirre deixou claro que precisa dar uma cara nova ao time, esperando confiança e competitividade dos atletas.

"É fundamental mostrar competitividade, atitude e determinação total para ganhar os jogos. Isso é a primeira coisa que temos de dar ao time. Depois as coisas do futebol, jogo e tática, funcionamento, vamos fazer dentro do campo em cada treino. Mas a primeira mensagem ao torcedor é que se sinta representado pelo time que entra em campo. Um time como o São Paulo tem que ganhar, assumir a pressão", ressaltou.

Comentando sobre reforços para a temporada, o comandante descartou qualquer preferência, mas que algumas coisas são tratadas com outras pessoas. Afirmou como objetivo trabalhar com aqueles que já estão no clube.

"Tenho e vou aproveitar ao máximo os jogadores que temos. Vamos transmitir confiança para mostrar no campo o nível que tem. Há conversas que são internas. Não está fechada a possibilidade de algum jogador vir, mas isso agora não é a prioridade". 

O treinador também citou, brevemente, a situação de Diego Souza, que não está suprindo as expectativas de quando foi contratado: "Diego Souza é um atacante que pode jogar mais na frente ou atrás. Temos de ver o nível que vai apresentar."

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Com possibilidades de ser chamado para comandar a Seleção Uruguaia após a Copa do Mundo, Aguirre precisou assegurar à diretoria que não deixaria o clube antes do término do vínculo, que é até o fim de 2018. Já que Óscar Tabárez deve deixar o posto depois de 12 anos, o São Paulo precisou de uma "garantia" do novo técnico (que não passou de palavras), já que recentemente o Tricolor perdeu Juan Carlos Osorio para a seleção mexicana e Edgardo Bauza para a seleção argentina. Nenhuma cláusula contratual foi colocada.

"A minha prioridade é o São Paulo. Há muito tempo se fala em mudar o treinador no Uruguai. É algo que tenho na cabeça, mas não para o momento. Já respondi para o Raí. A primeira pergunta dele foi sobre isso, e a resposta foi de que a prioridade é o São Paulo. Não é algo para sempre, talvez um dia no futuro", concluiu.