Vila Nova e Ponte Preta ficam apenas no empate pela Série B

A Macaca saiu no frente, com Lucca, mas logo na sequência, Rubens empatou de pênalti. A Ponte teve amplo domínio na primeiro etapa, e o Vila tomou as rédeas na etapa final

Vila Nova e Ponte Preta ficam apenas no empate pela Série B
Foto: Divulgação/Vila Nova FC
arthuraslino
Por Arthur Lino

Na noite desta terça-feira (28), o Vila Nova recebeu a Ponte Preta, no OBA, em Goiânia, onde empatou em 1 a 1, em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar do resultado, a Ponte teve um primeiro tempo exemplar e muito superior, mas o segundo tempo foi completamente do Tigre, que só não saiu com a vitória porque Caíque França estava mais do que iluminado.

Lucca, aproveitando vacilo do goleiro, abriu o placar para a Macaca. Logo na sequência, Rubens empatou para o Tigre, de pênalti. 

Vacilos bobos e muita intensidade

Com as duas equipes na sede de vencer, partiram logo para o ataque tentando achar brechas e aproveitar os vacilos que pudessem ocorrer. E não é que aconteceu? Tony foi sair jogando com os pés, mas adiantou demais a bola. Lucca, atento no lance, aproveitou o vacilo do goleiro para roubar a bola no carrinho, levantou e bateu pro gol, fazendo o primeiro da Macaca, com seis minutos.

O goleiro do Vila ficou caído no lance e precisou de atendimento, mas a arbitragem e o VAR, acharam o lance legal e validaram o gol.

O jogo recomeçou, e com menos de um minuto, em um ataque do Vila pela ponta direita, Diego Tavares fez o cruzamento, mas a defesa cortou. No corte, a arbitragem marca toque de mão do defensor da Macaca e apita a penalidade máxima. Rubens foi para a batida, e deslocando o goleiro, empatou o jogo para o Tigre.

Com o gol de empate, o jogo tomou nova dose de ânimo, e nisso começou uma trocação entre os ataques. Apesar dos números demonstrarem um equilíbrio entre as equipes, a Ponte claramente era superior dentro de campo, mas faltava caprichar na pontaria.

A equipe alvinegra esteve por mais tempo no campo de ataque, criando mais situações de gols do que o adversário, mas faltava o detalhe, o capricho na finalização para poder chegar ao segundo gol. No entanto, enquanto a Macaca era melhor no jogo, surgiu uma chance de ouro para os colorados.

Novamente chegando pela direita, o Tigre teve um cruzamento rasteiro dentro da área, mas a bola ficou pingando baixo e se oferecendo, numa bagunça entre defensores e atacantes. Quando o jogador colorado chegava para tentar uma conclusão, DG chegou espanando para longe, aliviando a barra na defesa.

Nos acréscimos da primeira etapa, a Macaca ainda teve uma falta a favor próximo da meia lua, de frente pro gol. Lucca, artilheiro da competição, foi para a cobrança, mas Tony mostrou que estava atento e foi buscar, jogando a bola para a lateral. Pouco depois o árbitro apitou o fim da primeira etapa.

Tigre insistente e Macaca resistente

No recomeço do segundo tempo, logo aos dois minutos, Rafael Donato aproveitou a confusão dentro da área para cabecear para o gol, mas a bola vai fraquinha em cima do goleiro Caíque França, da Ponte. Diferente da primeira etapa, o Tigre acua a Macaca em seu campo de defesa, enquanto toma as rédeas da partida em busca da virada.

Em um lançamento partindo do campo de defesa, Pablo Dyego dominou e partiu para cima da marcação, limpou e no momento da finalização, foi travado. Na sequência, cometeu a falta.

Entrando no segundo terço da etapa final, o Vila pela ponta chegava mais vezes buscando lançar na área, para o zagueirão tentar empurrar para o gol. Matheuzinho também tentou, mas a bola não chegou. Após cobrança de falta, a bola chega nos pés do defensor colorado, que bateu direto pro gol, forçando Caíque França se esticar todo para impedir o que poderia ser o gol da virada.

Pouco mais adiante, novamente ataque perigoso do Tigre, desta vez com Diego Tavares. O atacante ficou com o rebote, fora da área, e mandou um foguete para o gol, a bola explodiu na trave esquerda do goleiro.

Caíque França já ia se consagrando na partida com várias defesas extremamente difíceis. Quando aos 26, aumentou seus milagres em campo, ao salvar a finalização de Rafael Donato, que aproveitava o desvio na segunda trave e chegava pela pequena área, mas a arbitragem já pegava o impedimento do jogador colorado.

A Macaca simplesmente passou a se defender e não conseguia sair para o ataque, e quando encontrava a oportunidade, não aproveitava ao ponto de conseguir condições para finalização.

O Vila insistia, fazia de tudo para tentar fazer o gol, mas não conseguia passar pelo paredão da Macaca, que era Caíque França. Os atacantes tentavam insistentemente de alguma maneira, enquanto os da Ponte tentavam chegar em boas condições.

A melhor oportunidade alvinegra aconteceu com Lucca, que de fora da área mandou uma bomba, mas Tony, se redimindo, não deixava mais nada passar, pegando em dois tempos a finalização do camisa 10.

Já nos acréscimos, Matheuzinho acertou um cruzamento perfeito na cabeça de Pablo Dyego, que fez o movimento todo correto, cabeceando para o chão, mas a bola quicou um pouquinho antes e subiu por cima da trave. Sem tempo para mais nada, a arbitragem encerrou a partida.

Situação das equipes e próximos compromissos

Com o empate em 1 a 1 entre Vila Nova e Ponte Preta, a tabela de classificação para os dois é bem crítica. O Tigre é o lanterna da competição, com 12 pontos. A Macaca ocupa a 18ª posição, com 14 pontos.

O Vila Nova volta a campo na sexta-feira (1), contra o líder Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte, às 21h30. A Ponte Preta volta a campo no domingo (3), contra o Tombense, no Estádio Moisés Lucarelli, em São Paulo, às 11h.