Na próxima quarta-feira (22) o Grêmio entra em campo, diante do Lanús, da Argentina, para a primeira partida da grande final da Copa Libertadores da América. O tricolor, que já conquistou duas vezes a competição, disputará a sua quinta final de libertadores da história. A última tentativa aconteceu em 2007, onde a equipe treinada pelo técnico Mano Menezes perdeu para o Boca Juniors e ficou com o vice-campeonato.

Desde aquela oportunidade, passaram-se 10 anos. Tempo este que permitiu a montagem e remontagem de diversos elencos pelo tricolor gaúcho, entretanto, todos com uma coisa em comum: Marcelo Grohe. O goleiro criado na base gremista, e que hoje é titular absoluto, na final daquele ano era reserva do argentino Sebastián Saja, e do banco de reservas viu seu clube do coração perder as duas partidas para os argentinos: 3 a 0 em La Bombonera, e 2 a 0 no saudoso estádio Olímpico Monumental.

Agora como titular, Marcelo tenta conquistar seu quinto título profissional da carreira, o primeiro de um torneio continental. Com grande importância no título da Copa do Brasil de 2016, Grohe tenta se consagrar novamente como um dos heróis do time, realizando defesas pontuais e de alto grau de dificuldade, como a realizada no jogo de ida das semifinais, diante do Barcelona de Guayaquil. Os títulos do arqueiro gremista, até o momento, são do Campeonato Brasileiro da série B (2005), Campeonato Gaúcho (2006, 2007 e 2010) e a Copa do Brasil (2016).

Com 29 anos de idade, e nascido na cidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, Grohe veste a camisa tricolor profissionalmente há 12 anos, sendo 17 anos no total, e é o jogador do elenco atual que mais atuou no clube. Boa parte deste tempo amargou a reserva, apesar das boas atuações. Entretanto, desde a saída do goleiro Dida, em 2013, Marcelo Grohe é o dono incontestável da camisa número um gremista.