O Grêmio pode alcançar uma façanha. Mais uma façanha. Em um ano de 2017 repleto de alegrias ao torcedores, ótimas partidas, ótimas campanhas e o tricampeonato da Copa Libertadores da América, o Mundial veio para coroar a temporada. O torneio nos Emirados Árabes Unidos trouxe Renato Portaluppi 34 anos depois de volta a um Mundial. O treinador gremista foi quem decidiu o título ao marcar dois gols na final de 1983 contra o Hamburgo. O Mundial trouxe Kannemann para sua segunda disputa contra o Real Madrid. O Mundial trouxe a extensão do sonho aos torcedores gremistas e a oportunidade de muitos atletas fazerem história para todo o sempre em suas carreiras.
Nos números e tratando-se exclusivamente dos clubes, o Grêmio pode igualar outros gigantes do futebol mundial. O Tricolor foi campeão em 1983 e foi vice em 1995. Ou seja, busca o bicampeonato e tem essa oportunidade através de sua terceira final. Outros cinco clubes tem três finais de Mundial, unindo os antigos e o atual formato de competição. São eles:
Clube | Títulos | Vices |
Manchester United | 2 (1999, 2008) | 1 (1968) |
Santos | 2 (1962, 1963) | 1 (2011) |
Juventus | 2 (1985, 1996) | 1 (1973) |
Olimpia | 1 (1979) | 2 (1990, 2002) |
River Plate | 1 (1986) | 2 (1996, 2015) |
Grêmio | 1 (1983) | 1 (1995) |
Além de Manchester United, Santos e Juventus, são bicampeões mundiais o Porto (2 finais), o Ajax (2 finais), o Corinthians (2 finais somando o torneio de 2000) e o Independiente (6 finais). Um detalhe interessante é que a Juventus não foi a campeã continental de 1973, quando ficou com o vice-campeonato, perdendo para o Independiente em jogo único na Itália. O Ajax, campeão europeu de 1973, havia desistido da disputa.
O Grêmio disputa com o Real Madrid o título Mundial de 2017. Se for campeão, o Tricolor entra para o seleto grupo de 16 clubes com mais de um título mundial. O adversário Real Madrid lidera o ranking de conquistas, sendo campeão mundial cinco vezes. O Milan vem na sequência com quatro conquistas.