Fora de casa, na noite desta quarta-feira (1º), o Náutico conquistou a sua primeira vitória no Campeonato Pernambucano 2017 e assumiu parcialmente a liderança na tabela – Salgueiro e Sport têm um jogo a menos e se enfrentam no Cornélio de Barros. Para Dado Cavalcanti, o triunfo sobre o Central foi justa, considerando a evolução do Timbu no segundo tempo da partida.

Durante a semana, o jogo acabou sendo transferido do Lacerdão para o Antônio Inácio e a diretoria alvirrubra fez duras críticas ao gramado. Após o duelo, Dado amenizou a situação: "Todos entendem muito as dificuldades das equipes do interior e todo mundo sabe que o pessoal daqui está passando por uma crise hídrica fora do normal. A bola ficou viva, quicou muito, mas pela condição que nós esperávamos, deu para jogar", explicou o técnico.

Logo nos primeiros minutos, ficou nítida a superioridade da Patativa e, além de Tiago Cardoso ser bastante exigido, os visitantes tiveram sorte em alguns lances. Após a primeira etapa sem levar perigo, a equipe da Rosa e Silva reagiu no segundo tempo e, para o treinador, o panorama mudou totalmente ao ter maior controle em campo.

Timbu conseguiu superar adversidades e levou a melhor diante da Patativa (Foto: Léo Lemos/Náutico)
Timbu conseguiu superar adversidades e levou a melhor diante da Patativa (Foto: Léo Lemos/Náutico)

"A gente sabe da dificuldade que é jogar em Caruaru e nos adaptamos ao estilo de jogo, o que dava para ser feito. O Central agrediu bem e foi ganhando força e confiança. Finalizou muito no nosso gol e, depois do intervalo, a gente corrigiu nossos erros. Nosso time deixou de correr e passou a pensar. Jogando com a cabeça, a gente evoluiu. Fizemos um segundo tempo melhor do que o Central e, por isso, acho que a gente mereceu a vitória", declarou.

Durante o intervalo, o comandante acionou o jovem atacante Erick, que substituiu Giva. Para o selecionador, além da assistência ao gol de Maylson, o atleta também deu um fôlego novo ao restante do elenco e foi fundamental ao esquema tático, pois novas oportunidades de ir às redes foram criadas.

"Nós sabíamos de uma força maior do Central pelo lado esquerdo não só pelo improviso do zagueiro na lateral-direita, mas pela característica do Altemar. Ele é um jogador que vai mais à frente. A gente sabia que ia ter essa dificuldade com Altemar, contudo ele se desgastou e, com a entrada de Erick nas costas dele, conseguimos as principais jogadas do segundo tempo", encerrou.