Cristiano Ronaldo abriu o placar e definiu o marcador na final do Mundial de Clubes da FIFA, em um dia ensolarado no Rio Grande do Sul e uma noite histórica em Abu Dhabi. Pouco tempo após o jogo, os sentimentos são confusos, mas a explicação é muito simples: orgulho.

Grêmio deu hoje mais uma prova de sua grandeza. Lutou de peito aberto contra o maior Clube da história do futebol. A forte marcação não foi consequência de seu estilo de jogo, mas sim da circunstância de enfrentar um time espetacular, no mais profundo sentido da palavra.

A "máquina" que Renato Gaúcho assim qualificou soube vencer a partida com bom futebol, habitual dos últimos anos. Porém, o torcedor do Grêmio jamais esteve tão orgulhoso de uma equipe nos anos recentes quanto está hoje. 

O que foi visto no campo em Abu Dhabi era o que realmente se desejava: entrega, força, luta e vontade. E por isso tudo, nos resta apenas agradecer.

Agradecer ao presidente Romildo Bolzan, um heroi e visionário de uma das melhores gestões da história do Clube. Um gigante que jamais contestou suas próprias decisões, sendo profissional e racional.

Agradecer a Renato Gaúcho e ajoelhar-se diante de sua futura estátua. Agradecer a Marcelo Grohe por nunca desistir do Grêmio, e ao Grêmio por nunca desistir de Marcelo Grohe.

E à todos os jogadores, nosso muito obrigado. Cada um fez possível o jogo entre Grêmio e Real Madrid e o sonho de levantar a taça mais importante das Américas pela terceira vez na história.

Hoje, somos grandes e orgulhosos.