Após uma batalha de 3h01 contra o argentino Juan Martín del Potro, o #1 Novak Djokovic voltou às quadras contra o também argentino #24 Diego Schwartzman e precisou de 2h31 para superá-lo em três sets. Djokovic fechou a partida com parciais de 6/3, 6/7(2) e 6/3 pela segunda semifinal do Masters 1000 de Roma, na Itália, no fim da tarde deste sábado (18).
É a terceira vitória do sérvio contra Schwartzman, tendo vencido previamente no US Open, em 2014, e em Roland Garros, em 2017. Em Roma, ele já conquista sua vitória de número 50, ao lado de apenas oito derrotas, a última delas em 2018, quando perdeu para Rafael Nadal nas semifinais em sets diretos. Djokovic não conquista o título desde 2016, quando triunfou em Roma pela segunda vez consecutiva, também conquistando os troféus de 2008 e 2011.
Ao fim do jogo, os dois tenistas empataram em erros não forçados, com 32 para cada lado, e uma ligeira vantagem para o argentino nos winners, com 29 contra 27 do sérvio. Mesmo assim, o número um dominou nos erros forçados, contando com uma alta taxa de drop shots e maior consistência nos momentos importantes, onde aproveitou quatro de cinco break points e salvou duas de quatro oportunidades de Schwartzman.
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A final do Internazionali BNL d'Italia será decidida entre os números um e dois da ATP, ambos com 33 títulos de Masters 1000: Novak Djokovic e Rafael Nadal. Os dois constituem a rivalidade com mais partidas em toda a história da ATP, estando a frente da segunda colocada por seis embates, composta por Djokovic e Federer. Das 53 partidas, o sérvio venceu 28, perdendo 23 vezes para o espanhol. No saibro, o atual vice-líder do ranking tem 16 a sete de vantagem.