Na véspera de sua reestreia, Fred afirma estar 100% disponível para 'dar a vida' pelo Fluminense

Atacante reafirmou desejo de se aposentar no Tricolor

Na véspera de sua reestreia, Fred afirma estar 100% disponível para 'dar a vida' pelo Fluminense
Foto: Lucas Merçon / Fluminense F. C.
jessicaalbuquerque
Por Jéssica Albuquerque

Fred concedeu entrevista coletiva neste sábado (27). Essa foi a primeira desde seu retorno ao Fluminense. Um dos assuntos foi o uso do número nove na volta ao clube. O atacante revelou que pediu permissão a Evanílson, o dono da camisa anteriormente. Inclusive, aproveitou para agradecer novamente ao companheiro de equipe.

Eu conversei com o Evanílson quando cheguei. Perguntei se ele fazia questão, porque qualquer coisa eu usaria a 99. Tem jogador que gosta, tem esse desejo. Expliquei que tem todo um plano de marketing e tal, mas isso eu conversaria tranquilamente, poderia usar a 99. Mas ele me disponibilizou a 9. Quero agradecer publicamente a ele pelo carinho e pelo respeito. Obrigado”, disse Fred.

A entrevista ocorreu na véspera de sua reestreia com a camisa Tricolor. Já que, neste domingo (28), o Fluminense enfrenta o Volta Redonda. Fred afirmou que está bastante motivado e também ansioso. Também ressaltou que se sente preparado e que seu objetivo é fazer gols.

Eu estou muito motivado, muito ansioso para a estreia. O professor perguntou se eu gostaria de participar já no primeiro devido ao longo tempo sem um jogo oficial, apesar dos treinos estarem sendo bem fortes nesse tempo que não rolou futebol no país. Me sinto bem preparado, é o mesmo ambiente que deixei quando saí, todo mundo bem unido, time leve, motivado pra fazer um grande ano. Tenho certeza que tudo vai dar certo e já vai começar amanhã nessa estreia. O objetivo é fazer gols e buscar a vitória, que é muito importante pra nossa classificação”.

Em relação à parte física, Fred afirmou que, devido à rapidez com que marcaram a volta do futebol, ele já vem treinando com bola. E, apesar de não terem tido o tempo ideal, o atacante exaltou o trabalho da comissão técnica feito com os atletas ainda em casa.

Eu participei durante uns dez dias e vi a dedicação de todo mundo, a entrega. Uma montagem de trabalho bem elaborada pelo Marquinhos, pelo Juliano, fisiologista, a comissão técnica inteira. Depois, a gente veio pra bola, todo mundo treinando bem. A gente começou um pouco travado, depois fomos nos soltando. A gente está apto para fazer o melhor já nesse jogo de amanhã. Claro que ninguém vai estar nas condições ideais. Mas, a partir do momento que a gente põe a camisa do Fluminense e entra num jogo oficial, a gente dá o nosso melhor e tenho certeza que vai dar tudo certo. Fisicamente, eu me sinto bem. Isso ajuda muito na parte técnica. Eu acho que a maior deficiência, não só minha, mas de todo mundo, vai ser a parte técnica devido ao longo tempo sem tabelar, sem bola para cabecear, girar em cima do zagueiro. Mas a gente vai adquirindo nos treinos e jogos”.

Na sequência, o assunto foi a relação com a torcida. Fred destacou o apoio que vem recebendo nessa volta ao Tricolor. E contou como o Fluminense foi importante em sua vida. Inclusive, fez questão de afirmar que está 100% disponível para o clube.  

Eu vi que é diferente meu relacionamento com a torcida quando eu vi a minha esposa, que não entende nada de futebol, falando que é diferente quando eu ponho a camisa do Fluminense. Ela faz uma marcação forte nas minhas redes sociais, para ver quem manda mensagem. E ela só vê os tricolores elogiando, me dando carinho, agradecendo a volta, falando que vai apoiar do início ao fim. E eu sempre deixei muito claro que o Fluminense é o lugar que mais me transformou, tanto como atleta, quanto o meu caráter. Mudou o meu caráter como pessoa, como ser humano. Devido às coisas que eu conquistei, às dificuldades que passei aqui no clube. Dificuldades que são consideradas grandes vitórias quando eu saí daquilo. Então é o clube que eu tenho mais história, onde eu recebi mais apoio. E tenho certeza que vou poder retribuir mais uma vez com os gols, a dedicação em campo. Fora dele, o que precisarem, eu estou 100% disponível para dar a minha vida pelo Fluminense”.

O presidente do clube, Mário Bittencourt, também estava presente na coletiva. O mandatário do clube falou sobre o retorno do ídolo. Segundo ele, foi um reparo histórico e que o atacante nunca deveria ter saído.

A saída do Fred, em 2016, como presidente e torcedor, não podia ter ocorrido. Quando a gente renovou o contrato dele, no início de 2015, ele recebeu uma proposta muito boa da China. Nós conversamos durante horas. Eu era vice-presidente de futebol e tentei convencê-lo a ficar e ele ficou no Fluminense. Obviamente, a gente fez uma excelente proposta, mas não chegava nem perto da que ele tinha. Ele optou em ficar aqui, ficar em casa. Eu tive a oportunidade de fazer aquela segunda apresentação dele, em 2015. E era um contrato para durar até 2019. Certamente, depois renovar e ele encerrar a carreira no Fluminense. Infelizmente, em 2016, ele saiu e vejo um retorno dele como um marco na história do clube. Eu acho que isso não tem que estar atrelado a minha gestão, mas, sim, ao amor que a torcida tem por ele, que o clube tem por ele e que ele tem pelo clube".

"Era um compromisso meu. As pessoas falam que era um compromisso meu de campanha, mas era um compromisso como torcedor. E, coincidentemente, eu me tornei presidente do clube e o que eu acho que toda torcida do Fluminense queria. Então, eu acho que todos os torcedores do Fluminense, se estivessem no meu lugar, fariam de tudo para trazê-lo de volta e ele encerrar aqui o ciclo que não deveria ter sido interrompido. Mas a gente não tem que olhar para o passado. Foi interrompido e agora recomeça para que ele possa terminar conosco a carreira como atleta profissional. E como a gente já falou na live de apresentação, quem sabe, ele vai seguir conosco aqui depois no clube como um profissional, um representante da nossa marca, da nossa história, enquanto for da vontade dele”, complementou Mário.

Fred contou como foi o período antes do acerto com o Fluminense. Revelou, inclusive, que quase decidiu se aposentar antes de realizar o sonho de voltar às Laranjeiras. No entanto, agora está de volta ao clube pelo qual tem o desejo de encerrar a carreira.

Passei um momento quando paralisou o futebol brasileiro: "Acho que agora deu". Fui para roça, colei no meu pai, fiquei um mês, dois e falei: "Vou parar de jogar". Até que o Chico, meu preparador, me chamou e falou: "Vamos dar a vida". E vinha sempre conversando com Mário, que falava: "Vem para cá". Comecei a treinar, me dedicar, me cuidar. E quando você começa a entrar nas redes sociais e tomar só coisa para cima da torcida, começa a criar um sonho, colocar um objetivo. Falei que era o único lugar que vai me resgatar novamente. Aqui é diferente. A camisa 9 do Fluminense é diferente. Se qualquer um pegar e colocar ela, vai fazer gol sozinha. Era a chance de ouro de estar perto das pessoas que me amam, que eu amo, e no clube que sempre sonhei encerrar a carreira”.

Em seguida, fez elogios ao elenco atual, entre eles Evanílson, que, segundo Fred, é acima da média e vai fazer muitos gols esse ano. Em seguida, elogiou os experientes. Aliás, afirmou que o técnico Odair Hellmann que irá decidir o que é melhor para a equipe.

A preocupação maior é do professor. O Odair teve muito sucesso com Guerrero e D'Alessandro jogando no mesmo perfil. Acho que tem que deixar bem claro, hoje com a idade lógico que não vamos ter a performance física que tínhamos com 20 anos, mas podemos entregar bem os resultados. O Odair nem citou esse exemplo (Guerrero e D'Alessandro) para mim, mas você falando agora me veio à memoria esses dois jogadores e deram super bem no Inter e jogavam juntos. O que o Odair optar, pedir para fazer, o que for melhor para o grupo vai ser feito”.

Se jogar os três for melhor para o Fluminense, vai ser assim. Se forem jogar dois, um ou nenhum, o que for melhor para o clube. Dentro de cada jogador, seja de 16 anos, caso do Miguel, ou de 36, todos querem fazer gol, dar passe, ser importante. Vamos ver o que pode acontecer, vamos adaptar muita coisa. Em contrapartida, o elenco nosso é muito veloz, ágil, forte também. Creio que vai ter um equilíbrio bom. Hoje no futebol ninguém quer todo mudo jogando só para frente ou para trás. Na tática, na combinação de jogadores, dar um casamento legal”.

Quando questionado sobre a velocidade do ataque, o atacante citou companheiros que possuem habilidades e que são rápidos. E ressaltou, novamente, a importância de Ganso e Nenê para a equipe. Já que é preciso haver um equilíbrio na equipe.

De ponta aqui temos jogadores de muito drible, muito rápidos. Tem o peruano (Fernando Pacheco), o Wellington Silva, o Matheus (Alessandro), o Marcos Paulo, que joga de segundo (atacante) também e é muito inteligente, qualidade. O Evanílson, que é muito rápido e cheira gol, estou chamado ele para encostar quando (a bola) estiver do lado contrário, acho que também podemos jogar juntos. Quando vai formar um grupo, não adianta ter um monte de jogador rápido e não ter um Ganso, um Nenê, esse jogador que acha o espaço. O rápido não vai achar porque não é a característica dele. E também ter um cara que faz gol ou dois finalizadores e não criar situações para eles”.

Sobreo risco de lesões devido ao pouco tempo de treinamentos, Fred afirmou que existe, sim. E falou também sobre as diferenças entre os treinamentos e as partidas oficiais.

Quem é da área sabe, da parte mais técnica. Correr é uma coisa, botar a chuteira é outra. E treino é treino e jogo é jogo. Tem que fazer mais força, e o risco realmente existe, mas nós, jogadores, já saiu da nossa área. Entrou lá tem que entregar o máximo até conseguir. Teve algumas coisas para proteger minimamente, aumentaram o número de substituições, acho que todas as equipes vão usar. Mas foi um período curto, não é ideal pela parte física e clínica dos atletas e pela parte humana de tudo que está acontecendo”.

Por conta da pandemia de coronavírus, as partidas estão ocorrendo sem a presença do público. Entretanto, o centroavante afirmou que, se não houvesse o risco de contaminação, com certeza o Maracanã estaria lotado. E lembrou de 2009, quando fez sua estreia pelo Tricolor.

Não tem dúvida que se estivesse tudo normal, com torcida, ia estar lotado o Maracanã. Porque foi assim em 2009 e em vários jogos. Tenho certeza que seria de novo pela movimentação que estou vendo da torcida, do clube... Por esse momento que todos estão passando em casa, todo mundo louco para ver os jogos. Pela campanha em redes sociais, partindo dos próprios torcedores, está sendo bem bacana”.

Como há um hospital de campanha nas dependências do Maracanã, o Fluminense optou por transferir a partida para o Engenhão. No estádio, faltam apenas dois gols para Fred alcançar Loco Abreu como artilheiro. Logo, o ídolo do Tricolor contou que esse é mais um objetivo em sua volta. Mas ressaltou que o principal é vencer a partida.

Quem sabe vou poder escrever um pedacinho do meu nome no Engenhão, um estádio importante para a gente, onde conquistamos dois brasileiros, onde a gente conhece também os atalhos. Lógico que não abrimos mão do Maraca, que é a nossa casa, pelo charme, mas onde jogar vamos dar a vida para fazer gols”.

 Sobre ser o capitão em sua reestreia, Fred contou que não conversou com o treinador sobre isso. E exaltou companheiros que já exerceram essa função. E brincou ao relembrar vitória em um rachão, disputado no último treino.

Não conversei nada com o Odair. Não sei o que ele vai optar. Mas temos perfil de jogadores que falam, orientam, cobram, como o (Matheus) Ferraz, Hudson... Quem ele colocar está bem representado. Não faço tanta questão nem de número e nem de faixa de capitão. Se precisarem, estou disponível para qualquer coisa. Mas tinha que dar a faixa para mim porque fiz dois gols hoje no rachão e ganhei do time do Nenê, para deixar bem claro (risos)”.

Em seguida, o tema foi o Campeonato Carioca. Segundo Fred, é importante para todos os clubes. E afirmou que um dos objetivos da equipe é buscar a liderança geral. O Flamengo ultrapassou o Fluminense após a vitória contra o Bangu na retomada do campeonato. Agora, o Rubro-Negro tem 25 pontos contra 24 do Tricolor e um jogo a mais.

O Carioca é importante para qualquer time. Se fizer jogo-treino aqui e perder, vai sair na imprensa que perdemos. Temos que ter noção da responsabilidade do Carioca, que é especial para qualquer equipe. Quando alguém fala para tirar o mérito é mentira. Pode não ter a importância de um Brasileiro, mas derruba treinador, desestabiliza ambiente de grupo... E a gente entra para buscar a liderança geral, que pode nos levar à condição de maior tranquilidade para uma final geral. E nos anteciparmos para garantir o segundo turno. Vamos dar a vida. Estamos confiantes para esse jogo, não vai ser fácil”.

Fred também elogiou o CT do Fluminense. Segundo ele, essa estrutura dá uma paz muito grande e oferece aos jogadores muita coisa para evoluírem a cada dia. Portanto, coloca o Tricolor de igual para igual com qualquer clube do Brasil.

O que mais me impressionou é que eu estava acostumado com as Laranjeiras, e lá eu não tinha uma estrutura muito grande, tinha o básico necessário, mas a sensação era que faltava muita coisa. Quando entrei aqui até elogiei, como está dando uma estrutura boa. Temos três campos aqui, campo bom, academia muito boa, fisiologia muito boa. E a relação de transparência da diretoria, comissão técnica e jogadores, não estou vendo distância de jogador para comissão e diretoria. A coisa está tão natural, respeitosa, transparente, que me chamou a atenção. E não só eu a enxergar isso, nos comentários nos bolinhos no treino, nos nossos grupos”.

Outro assunto abordado foram as cobranças que irão surgir caso o atacante não tenha boas atuações. Contudo, Fred afirmou que sabe de sua responsabilidade e que sente falta dessas cobranças. E reforçou que sempre haverá entrega e dedicação.

No Fluminense é diferente, e minha preparação se torna diferente também: me dedico mais, sei da minha responsabilidade. E em momento algum tive medo de manchar qualquer situação minha aqui. A atitude mais covarde é negar um lugar que você ama, tem prazer em estar, para preservar a história que você tem. Enxergo diferente, que tenho bons capítulos para escrever novamente coisas bonitas e marcantes nessa relação. Estou muito esperançoso, confiante, com fé em Deus que as coisas vão ser bem melhores que a primeira passagem. Não tenho dúvida disso”.

No ano anterior, Fred estava no Cruzeiro, que foi rebaixado para a Série B no Campeonato Brasileiro. O atacante afirmou que, apesar dos gols e assistências, foi um ano péssimo. E completou dizendo que só no Fluminense ele poderia voltar a ser feliz novamente.

Todo início de ano tem que resgatar algo, tirar algo de dentro para ser melhor que no ano anterior. Nosso ano passado foi péssimo. Eu ainda fiz 21 gols, participei de 10 assistências, para o individual foi ruim apenas, mas o coletivo fala sempre mais alto. Acho que as coisas que acontecem no ano de cada atleta abrem muitas portas e fecham. A todos os atletas que fazem campanhas coletivas ruins as portas mais fecham. Até que o Chico, meu preparador, me chamou e falou: "Vamos dar a vida". E vinha sempre conversando com Mário, que falava: "Vem para cá". Comecei a treinar, me dedicar, me cuidar. E quando você começa a entrar nas redes sociais e tomar só coisa para cima da torcida, começa a criar um sonho, colocar um objetivo. Falei que era o único lugar que vai me resgatar novamente. Aqui é diferente. A camisa 9 do Fluminense é diferente. Se qualquer um pegar e colocar ela, vai fazer gol sozinha. Era a chance de ouro de estar perto das pessoas que me amam, que eu amo, e no clube que sempre sonhei encerrar a carreira e fazer parte da historia para o resto da vida”.

Quando deixou o Fluminense, Fred se transferiu para o Atlético-MG. E em seguida, para o Cruzeiro. Sobre a demora em retornar ao clube, o centroavante contou que, mesmo de longe, observava que passou a dar mais valor ainda para a camisa do Tricolor, o ambiente, e tudo o que foi construído de fora para dentro.

Sei que muitas coisas que acontecem não são da forma que a gente queria, mas sou um cara que crê muito em Deus e ele nunca erra com a gente. Ele tem melhores planos, melhores caminhos, ele usou o Mario, a diretoria, convenceu meu coração, e nessas duas semanas que estou aqui só estou sentindo coisa boa. Estou leve, feliz, meu coração explodindo de felicidade. Tenho certeza que vão ser as mesmas coisas que passei naqueles oito anos aqui. Sempre gratidão, respeito, erros, acertos, mas dedicação intensa, 24 horas ao clube. Agradeço a Deus por ter proporcionado isso”.

Quando questionado se está entre os maiores ídolos do Fluminense, Fred contou que não consegue se enxergar no mesmo nível de ídolos como Assis, Washington, Castilho e Romerito, por exemplo. Inclusive, fora o goleiro, o atacante teve a oportunidade de ver a relação deles com os torcedores.

Não consigo me enxergar nesse nível. Olhar para Washington, Assis, Castilho, o maior de todos, Romerito... Esses três (fora o Castilho) que na minha história me relacionei muito, caminhei junto nas Laranjeiras, via como que a torcida tinha um carinho muito grande por eles. Via o tamanho desses caras e não conseguia me imaginar próximo deles. Me surpreendeu muito essa pesquisa, me deixou emocionado, contente, porque conseguiu me fazer enxergar como a torcida olha para mim”.

E completou reforçando seu amor ao Fluminense:

Aumentou minha responsabilidade, meu amor pelo clube, e vou fazer de tudo para corresponder. Deus está dando mais uma chance de fazer o que amo, que é jogar futebol, e com a torcida que me entende, dá carinho, sabe me cobrar, dá a mão para eu ressurgir das cinzas. Estou muito empolgado. Tenho certeza que nos próximos dois anos vou poder continuar essa história maravilhosa”.

A princípio, seu contrato vai até 21 de julho de 2022, quando o Fluminense completará 120 anos e ele anunciará sua aposentadoria. Sobre a possibilidade de adiar sua despedida dos campos, Fred contou que existe, mas não é o planejamento. E citou Evanílson como seu sucessor.

Tomar a decisão de parar pode ser uma coisa momentânea, mas tem que ser mais programada. É possível que aconteça? Sim. Mas essa planejei, e essa data foi muito simbólica para marcar mais ainda para mim e a torcida, encerrar meu ciclo nessa data (aniversário do clube em 2022). Vai ser uma festa maravilhosa e me deixaria completamente feliz. Estou programando para tudo isso acontecer mesmo e aposentar. Vamos ter aí com certeza jogadores para colocar a 9 e fazer muitos gols. Se o Evanílson estiver aqui ainda, vai estar bem representado”.

Na última sexta-feira (26), Mário Bittencourt divulgou o vídeo de sua filha mais velha, Maria Isabel, cantando uma música em homenagem ao atacante. Fred contou que ficou bastante emocionado com o carinho recebido em seu retorno.

Recebi ontem à noite e fiquei bastante emocionado. Muito bonito, ainda mais partindo de uma criança. Gostaria muito de a torcida tricolor levar essa música para a arquibancada, ia mexer muito comigo” encerrou.